Talvez você nunca tenha parado para pensar nisso, mas as cortinas são dos itens mais versáteis e multifuncionais que temos dentro de casa. Elas reduzem os ruídos externos, controlam a luminosidade que entra pela janela, ajudam a garantir o conforto durante a soneca depois do almoço, barram parcialmente o fluxo de ar e proporcionam privacidade. Além disso tudo, são também um item de decoração.
Longas, curtas, lisas ou estampadas, em diferentes tipos de tecido: as cortinas, quando bem escolhidas, podem transformar o visual de um ambiente. Pensando nisso, no post de hoje reunimos as principais dicas do que levar em conta para ter a cortina ideal para os diversos cômodos da casa.
Continue a leitura e saiba tudo!
#1 Atenção às medidas!
Antes de qualquer outra coisa, na hora de escolher o modelo ideal de cortina, é importante você se atentar às medidas de que vai precisar. Meça corretamente a altura e a largura da sua janela (ou mesmo porta). A cortina não deve ficar arrastando horrores no chão, nem faltando nas pontas.
Para comprar a quantidade certa de tecido, siga esta regra: acrescente 40 cm à medida da largura da janela e multiplique o total por 2, caso o tecido escolhido seja encorpado (por exemplo, linho), ou por 3, caso seja leve (por exemplo, voil). Essa sobra de 20 centímetros de para cada lado da janela garante um bom resultado estético, evita a claridade indesejada e amortiza a ação do vento.
Exemplificando: caso a sua janela tenha 3 metros, some a esse valor 20 cm da lateral direita e 20 cm da lateral esquerda. Isso dá 3.40 m, que multiplicados por 2 dá 6.80 m. Ah, já íamos esquecendo: você precisa saber se o tecido escolhido apresenta ou não encolhimento após a lavagem e levar isso em conta na hora de definir essas medidas, ok?
Outra dúvida comum é: a cortina deve ir sempre do teto ao chão? A dica dos decoradores é: caso a diferença entre a janela e o teto seja de até 30 cm, vale a pena explorar todo o comprimento da parede. Os modelos curtos, em geral, são mais usados em quartos infantis, até mesmo para evitar acidentes.
O varão é a opção mais simples para instalar a cortina e retirá-la para limpar ou até mesmo para substituí-la por outro modelo. Por isso, vejamos as dicas quanto às medidas desse item também. É indicado que o varão tenha no mínimo 15 cm a mais para cada lado – assim, se sua janela tem, por exemplo, 2 m de largura, o ideal é que o varão tenha, no mínimo, 2,30 m. Na altura, o indicado é, em média, 20 cm acima da porta ou janela.
#2 Janelas onde bate muito sol pedem cortinas claras
Esta é uma regra básica na hora de escolher a cortina ideal: leve em conta o nível de exposição solar. Cortinas escuras e janelas que recebem muita luz solar não combinam. São dois motivos para isso: o tecido escuro fará com que o calor seja retido, aumentando a temperatura do cômodo; além disso, a cortina desbotará mais rápido.
Janelas onde bate muito sol pedem cores claras e tecidos em seda, linho, sarja ou richelieu. Já as cortinas de tecidos mais pesados ou com sobreposições são excelentes apostas para as épocas mais frias do ano, como outono ou inverno.
#3 Ressalvada a dica anterior, falemos das cores
Sempre com a regra que apresentamos na dica #2 em mente, podemos falar das cores. Se a sua decoração ainda não está definida, uma boa dica é optar por modelos de cortinas em cores neutras – isso te dará mais liberdade na hora de combiná-las a diversos tipos de ambientes. Off-white, branco ou bege ficam bem com qualquer estilo.
As cortinas mais coloridas são ótimas para quartos infantis ou para chamar atenção para um determinado cantinho da casa. Espaços amplos casam melhor com cores marcantes, estampas e tecidos volumosos. Já os espaços pequenos ficam bem com cortinas mais discretas e de tecidos leves. Em relação aos estampados, tenha especial cuidado na escolha, porque, em qualquer ambiente, eles podem cansar os olhos ao longo do tempo.
#4 Fator privacidade
Se você mora em apartamento de condomínio e o seu quarto dá de frente para a sala do vizinho, o fator privacidade provavelmente seja uma das principais funções da cortina para você. Existem tecidos leves e fluídos que proporcionam um bom grau de vedação, sem perder a luminosidade externa. O voil, por exemplo, pode ser usado com outro tecido por trás, e ainda dá charme e romantismo à decoração.
Agora se a ideia é deixar o cômodo mais escuro, investir na cortina blackout pode ser a melhor solução. Ele também ajuda no isolamento acústico.
#6 Atenção aos tecidos
Em relação à escolha do tecido, se você é pessoa pra mudar a decoração dos ambientes de vez em sempre, escolher uma cortina mais versátil ajuda muito. Nesse caso, opte por tecidos leves e de cores neutras – a chance de essa escolha se harmonizar tanto com ambientes minimalistas quanto com decorações clássicas é muito maior.
Um tecido nobre perfeito para uma composição mais tradicional e requintada é a seda, que pode ser usada, por exemplo, em um quarto do casal. O jacquard estampado, de tons acetinados, é outra boa opção para esse cômodo. O madras, por sua vez, é um tecido mais encorpado, que oferece boa vedação e que pode ser sobreposto ao linho para cortina, um tecido mais leve. Essa combinação deixa o ambiente imediatamente mais sofisticado. Já o oxford é um tecido acessível, mais encorpado, que fica bem em diversos ambientes.
A nossa última dica é o voil, um tecido mais fino e transplante, que pode ser utilizado como sobreposição de diversos tecidos. É uma excelente escolha para a sala de estar, por exemplo. Vale a pena conferir as opções maquinetadas desse tecido, com diferentes texturas e padrões.
Agora que você já sabe o que é importante na hora de escolher uma cortina, é só passar na Duluda para finalizar a sua opção. Temos uma grande variedade de tecidos, cores e estampas para a cortina ideal dos mais diversos ambientes.
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